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Espondilodiscites piogênica e tuberculosa: aspectos na ressonância magnética para o diagnóstico diferencial* * Trabalho realizado no Serviço de Radiologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Espondilodiscites representam 2%–4% de todos os casos de infecções no esqueleto. Seu rápido diagnóstico e tratamento apropriado podem evitar complicações, tais como colapsos vertebrais, compressão medular, evitando a realização de procedimentos cirúrgicos. Seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiológicos característicos, sendo confirmado por hemoculturas, biópsia do disco ou da vértebra. Este estudo foi realizado com pacientes do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho que tiveram o diagnóstico histopatológico ou microbiológico comprovado de espondilodiscite e realizaram ressonância magnética das regiões acometidas. Espondilodiscites piogênicas acometem preferencialmente a coluna lombar. Os principais sinais sugestivos são: acometimento segmentar; abscessos de limites pouco definidos; acometimento precoce do disco intervertebral; acometimento homogêneo dos corpos vertebrais e discos intervertebrais. A espondilodiscite tuberculosa afeta preferencialmente os segmentos vertebrais torácicos. As imagens mais sugestivas são: abscesso de paredes delgadas e bem definidas; envolvimento subligamentar multissegmentar; acometimento heterogêneo dos corpos vertebrais; discos intervertebrais relativamente poupados. O objetivo deste ensaio iconográfico é apresentar os principais aspectos das espondilodiscites piogênica e tuberculosa nas imagens por ressonância magnética.

Ressonância magnética; Discite; Disco intervertebral; Tuberculose da coluna vertebral


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