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DESEMPENHO ECONÔMICO DE POVOAMENTOS DE PINUS TAEDA NO SUL DO BRASIL SUBMETIDOS A DIFERENTES INTENSIDADES DE DESBASTE POR COPAS

RESUMO

Aproximadamente 1,6 milhões de hectares são cultivados com Pinus no sul do Brasil, principalmente com Pinus taeda L. Mais de um terço dos povoamentos pertencem a produtores de toras independentes, cujos objetivos são maximizar os resultados econômicos. Neste estudo, um experimento de desbastes foi avaliado durante um período de produção de 30 anos. Os povoamentos avaliados foram submetidos a três diferentes intensidades de desbaste 'por copas', também denominado de 'pelo alto', mantendo uma testemunha não desbastada. Objetivou-se avaliar indicadores econômicos considerando taxas de desconto realistas e períodos de produção entre 16-30 anos. Para as circunstâncias estudadas, a liberação 'extrema' e precoce de competição de árvores podadas de P. taeda alcançou o melhor resultado econômico (valor esperado da terra = ~36.000 US$ ha-1, i = 3% ano-1). Povoamentos submetidos a desbastes por copas, independente da intensidade, produziram resultado econômico três vezes maior do que povoamentos sem desbastes e não podados. Embora a idade ótima de corte raso de acordo com a taxa interna de retorno (TIR) seja 18-22 anos para povoamentos desbastados ou não, a partir de uma perspectiva de longo prazo (valor esperado da terra) e para a atual relação preço-dimensão da tora, resultados ótimos econômicos indicam haver necessidade de prolongar os períodos de produção (24-26 anos) em comparação com a atual prática no sul do Brasil (15-20 anos).

Palavras-chave:
Manejo Florestal; Manejo para uso múltiplo; Valor esperado da terra

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