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Exsudação radicular de imazapyr por mudas de eucalipto cultivadas em solução nutritiva

Na eucaliptocultura brasileira, vem-se utilizando o imazapyr para manutenção de aceiros e erradicação de cepas e brotações em áreas de reforma dos povoamentos. Entretanto, têm sido levantadas indagações quanto ao destino final da molécula. A exsudação radicular de imazapyr em plantas de eucalipto foi avaliada por meio de bioensaios em casa de vegetação, aplicando-se diferentes doses do herbicida (0,000; 0,375; 0,750; 1,125; e 1,500 kg ha-1 i.a.) sobre mudas de Eucalyptus grandis, provenientes de propagação vegetativa e cultivadas em sistema hidropônico, em vasos de 2.500 mL. Como bioindicador, empregaram-se mudas do mesmo clone com 40 dias de idade, as quais foram transplantadas para os vasos dois dias após a aplicação do herbicida. Depois de um período de 13 dias de convivência, retiraram-se as plantas que receberam a aplicação, descartando-as; 10 dias após, foram avaliados os sintomas visuais de toxicidade e determinadas as biomassas secas de parte aérea e raízes das mudas do bioindicador. A menor dose do herbicida (0,375 kg ha-1 i.a.) afetou o crescimento e a produção de biomassa total, sendo mais pronunciado na parte aérea, com maior valor de I50 na biomassa seca de raiz. As mudas de E. grandis exsudam o imazapyr e, ou, seus metabólitos, em concentrações capazes de afetar o crescimento de plantas da mesma espécie.

exsudados radiculares; herbicida


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