Este artigo reporta evidências sobre novos canais monetários de inclusão social envolvendo políticas de renda mínima e a Caixa Econômica Federal. Desde o Plano Real e a liberalização do sistema bancário na década de 1990, a realização de vantagens competitivas pela Caixa ao servir de agente de políticas sociais difere de teorias de mudança bancária, de inclusão financeira e de política monetária. Pesquisas multimétodo revelam a importância de 1) teorias políticas de renda mínima, 2) concepções de cidadania e de justiça social e 3) uma modernização "volta ao futuro" de bancos públicos. Isso proporciona alternativas à teoria contemporânea bancária, às políticas neoliberais, às estratégias de microfinanças privadas e não governamentais e às teorias na economia política sobre limites estruturais e fiscais para políticas sociais. Esses novos canais monetários também contrariam teorias de natureza soma zero entre a política, a autoridade monetária e a inclusão social.
política monetária; inclusão financeira; bancos de poupança; Brasil