RESUMO
OBJETIVO
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da desvalorização do desempenho físico, da pressão arterial e das variáveis bioquímicas e antropométricas dos idosos hipertensivos, dependendo de duas categorias de atividade física prévia.
MÉTODOS
Foram incluídos no estudo 87 idosos (70 a 93 anos) com níveis de pressão arterial sistólica/diastólica superiores a 120/80 mmHg que participaram durante 18 meses não consecutivos em dois anos em programas de exercício físico. Os testes foram realizados antes e depois de três meses sem programas de exercícios. Foram avaliados a frequência das sessões de exercício, marcadores hematológicos, função cardiorrespiratória e parâmetros antropométricos. Os resultados foram analisados de acordo com o cumprimento das recomendações da OMS sobre atividade física moderada (pelo menos 150 minutos/semana).
RESULTADOS
O peso, o colesterol total e a glicose foram influenciados pela quantidade de atividade física realizada previamente ao período de destreinamento. Posteriormente, o colesterol total, a glicose, a insulina e o peso apresentaram diferenças significativas influenciadas pela quantidade de atividade física previamente realizada (p<0,05).
CONCLUSÕES
O número de minutos por semana de treinamento aeróbico e de exercícios resistidos durante 18 meses não consecutivos não foi um fator determinante significativo na evolução da hipertensão durante os três meses de destreinamento.
Idoso; Qualidade de vida; Exercício; Hipertensão