RESUMO
OBJETIVOS:
Investigar a eficácia e segurança de desbridamento endoscópico percutâneo e irrigação torácica para infecções e fazer uma escolha adequada de acordo com a condição do paciente.
MÉTODOS:
Trinta pacientes com infecção torácica que receberam tratamento cirúrgico de agosto de 2014 a dezembro de 2016 foram analisadosretrospectivamente. Havia 16 homens e 14 mulheres, de 41 a 90 anos, com uma média de 64,4 anos. Nove casos foram tratados com desbridamento endoscópico percutâneo e irrigação (grupo mínimo) e 21 casos foram tratados com desbridamento aberto em combinação com fixação do parafuso pedicular(grupo convencional). Os pacientes foram submetidos a acompanhamento durante um mês. Estado geral, índice operacional, resultados de laboratório e imagem e funcionalidades foram gravados.
RESULTADOS:
Em comparação com o grupo convencional, há mais comorbidades em pacientes do grupo mínimo (8 casos no grupo mínimo, 10 casos no grupo convencional, P = 0,049), menos tempo no hospital (10,1 + 2,26 dias no grupo mínimo, 16,1 + 6,81 dias no grupo convencional, P = 0,016), menos volume de sangramento (383,3 + 229,86 ml no grupo mínimo, 90 + 11,18 ml no grupo convencional, P = 0,000), menor pontuação no VAS a quitação (2,9 + 0,93 no grupo mínimo, 3,9 + 0,91 no grupo convencional, P = 0,013). Não houve nenhum caso de instabilidade espinhal no grupo mínimo, e 10 casos no grupo convencional, P = 0,013. Houve diferenças significativas. O nível de proteína C-reativa antes da operação no grupo mínimo era de 28,4±7,50mg/L. Em comparação com 45,1 + 15,78 mg/L no grupo convencional, P = 0,005, era mais baixa.
CONCLUSÃO:
O método de desbridamento endoscópico percutâneo e irrigação é eficaz para o tratamento de infecções em cirurgia torácica, especialmente adequado para pacientes com comorbidades e mau estado geral. Mas, para a infecção grave e instabilidade vertebral, tendemos a escolher a cirurgia aberta em combinação com a fixação.
PALAVRAS-CHAVE:
Desbridamento; Endoscopia/métodos; Infecção