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Atualização em diagnóstico e tratamento do descolamento prematuro da placenta (DPP), baseada em evidências e centrada no paciente

ACREDITAÇÃO

Atualização em diagnóstico e tratamento do descolamento prematuro da placenta (DPP), baseada em evidências e centrada no paciente

Edmund Chada Baracat; Marcelo Zugaib; Wanderley Marques Bernardo

TEMA ABORDADO

Especialidade de abrangência: Ginecologia e Obstetrícia

Diretriz a ser consultada: Descolamento prematuro de placenta (DPP)

CENÁRIOS E QUESTÕES CLÍNICAS

1 - No diagnóstico etiológico, o DPP pode ser devido a causas traumáticas ou não traumáticas. Em relação à etiologia é verdadeiro afirmar que:

a - Entre as causas traumáticas estão: a multiparidade, o cordão curto e o escoamento rápido de polidrâmnio.

b - A etiologia traumática é a mais importante.

c - O uso de drogas ilícitas, como a cocaína, e o abuso de ocitócitos são exemplos etiológicos não-traumáticos.

d - Entre os fatores predisponentes podemos encontrar o tabagismo, o etilismo, a cesárea prévia e o diabete melito.

2 - O diagnóstico de DPP é fundamentalmente clínico, sendo os principais sinais e sintomas:

a - Dor localizada no fundo do útero, gradativa, de fraca intensidade.

b - Perda sangüínea em todos os casos.

c - Preferência de decúbito lateral.

d - Pressão arterial elevada.

3 - No diagnóstico diferencial, não está entre nossas suspeitas principais:

a - Rotura de cisto ovariano.

b - Rotura uterina.

c - Gestação ectópica avançada.

d - Rotura de vasa prévia.

4 - Entre as medidas profiláticas utilizadas para evitar o DPP está:

a - Transfusão de concentrado de glóbulos.

b - Planejamento familiar.

c - Encaminhar a gestante para avaliação cardiológica.

d - Evitar prática esportiva ou esforço físico.

5- Em relação ao tratamento obstétrico, não podemos afirmar:

a - Varia de acordo com a viabilidade do concepto.

b - Diante de concepto vivo e viável, aguardar o parto vaginal por 2 a 4 horas.

c - Diante de concepto morto ou inviável, a cesárea deverá ser realizada na vigência de coagulopatia.

d - No pós-parto, a histerectomia está indicada nos casos graves, não responsivos ao uso de ocitócitos.

RESPOSTAS DO CENÁRIO CLÍNICO "DIAGNÓSTICO DA OTITE MÉDIA AGUDA NA INFÂNCIA"

(Publicado na RAMB 2006; 52(4):201)

1. Os antibióticos não reduzem o curso da otite média aguda (OMA) e da progressão para otite bilateral (a).

2. A amoxicilina não está indicada no primeiro episódio de OMA (d).

3. É necessário tratar 150 crianças (3 m a 3 anos de idade) com amoxi-clavulanato (75 mg/kg/d) para se evitar uma OMA, quando comparado ao placebo (b).

4. A azitromicina apresenta mais eventos adversos do que a amoxicilina (NNTH: 10) (c).

5. O ibuprofeno mostrou ser inferior ao placebo na resolução da dor (d).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Dez 2006
  • Data do Fascículo
    Out 2006
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