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Orientação para o mercado externo: teste de um modelo no Brasil e sua aplicação a uma amostra de empresas exportadoras brasileiras

Este artigo buscou investigar a Orientação para o Mercado Externo de uma amostra de empresas exportadoras brasileiras. Aplicou-se a escala multi-itens proposta por Cadogan et al. (1999) no Brasil, verificando-se seu ajustamento. Os resultados mostraram que esta pode ser considerada satisfatória quanto à: a) fidedignidade (a escala deve produzir resultados consistentes em medições repetidas); b) dimensionalidade (a Orientação para o Mercado Externo tem quatro dimensões); c) validade convergente (alta correlação entre medidas diferentes de um constructo). Contudo, a validade discriminante foi parcialmente satisfatória, sugerindo que podem haver métodos melhores de mensuração das dimensões Inteligência de Exportação e Disseminação de Informações. Do mesmo modo, foi parcial a validade nomológica, isto é, a correlação entre a Orientação para o Mercado Externo e o Desempenho Exportador. Apesar das limitações do modelo, calculou-se a Orientação para o Mercado Externo das empresas da amostra brasileira. Estas apresentaram escores superiores à média.

escala; orientação para o mercado externo; exportação; Brasil


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