Desenvolvimento: Em um primeiro momento da IP, foi instroduzida a discussão sobre o continente africano, específicamente sobre a localização do Egito e como sua população é vista aos olhos do mundo e discutimos um pouco sobre a invisibilidade e deslegitimação dos conhecimentos produzidos pelos africanos. Em um segundo momento, o debate apontou relações entre hegemonia, identidade e poder, o tratamento dado aos povos africanos, transformando-os em escravizados e vistos como inferiores destituídos de resistência ontológica e o apagamento de suas histórias dos currículos escolares. Em seguida, em um terceiro momento, buscou-se relacionar a história da produção da cerveja egípcia, os conhecimentos que o povo africano possuía com os conhecimentos da ciência moderna. E, finalizando a intervenção pedagógica, tivemos um quarto momento, em que foi oportunizado aos SI que falassem sobre a investigação-ação proposta para operacionalizar e instrumentalizar os professores em formação sobre abordagem para a educação para as relações étnico-raciais em sala de aula para o ensino médio. |
Referência Bibliográfica ALMEIDA, S. L. De. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. BASTOS, M. A.; BENITE, A. M. C. Cultura africana e o ensino de Química: estudo sobre a formação docente. Revisa da ABPN, v. 9, nº 21, 2017. BENITE et al. Dai-me agô (licença) para falar de saberes tradicionais de matriz africana no ensino de química. Quim. Nova, vol. 42, nº 5, 570-579, 2019. FRANCISCO JUNIOR, W. E. Educação anti-racista: reflexões e contribuições possíveis do ensino de ciências e de alguns pensadores. Ciência & Educação, v. 14, nº 3, p. 398, 2008. GOMES, N. L. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v. 12, nº 1, p. 98-109, jan/abril, 2012. MULLER, A. Cerveja. Canoas: Ed. Ulbra, 2002. MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida no 3º Seminário Nacional das Relações Raciais e Educação - PENESB - RJ, 2003. NASCIMENTO, E. L. (org.). A matriz africana do mundo. Sankofa I - Matrizes Africanas da Cultura Brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2008. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Artmed Editora, 2006. ROSA, N. A. e AFONSO, J. C. A química da cerveja. Quím. Nova esc., vol. 37, nº 2, p. 98-105, maio, 2015. RIBEIRO, D. O que é: lugar de fala? Belo Horizonte (MG): Letramento: Justificando, 2017. SILVA, R. A. Isto não é Magia; é Tecnologia: subsídios para o estudo da cultura material e das transferências tecnológicas africanas ‘num’ novo mundo. São Paulo: Ferreavox, 2013. VERRANGIA, D. Conhecimentos tradicionais de matriz africana e afro-brasileira no ensino de ciências: um grande desafio. Revista África e Africanidades, ano 2, nº 8, fev, 2010. |