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Fatores de virulência e resistência antimicrobiana em Staphylococcus aureus isolados de mastite bovina no Rio de Janeiro

O presente estudo foi conduzido com o objetivo de caracterizar feno-genotipicamente os fatores de virulência e perfil de resistência aos antibióticos de Staphylococcus aureus isolados de amostras de leite de vacas com mastite clínica e subclínica. Em todos os isolados hemolíticos foi detectada a presença de beta hemolisina e 38% dos não-hemolíticos produziram hemolisinas na presença de cepa beta-hemolítica. A amplificação do gene coa apresentou quatro tipos polimórficos distintos com aproximadamente 400 bp, 600 bp, 700 bp e 900 bp. O gene spaA que codifica a região de ligação da proteína A à IgG apresentou bandas de 700 bp e 900 bp. A amplificação do gene que codifica a região X revelou um único amplicon para cada isolado sendo o tamanho prevalente o de 250pb. A amplificação do gene sae resultou em amplicons com 920 pb em 71% dos isolados. O teste de suscetibilidade antimicrobiana revelou que 42% dos S. aureus foram sensíveis a todos os antibióticos testados. Foram observados sete diferentes padrões de resistência. Os resultados indicaram que 47% e 25% dos isolados foram resistentes à penicilina e oxacilina, respectivamente. Todos os isolados resistentes à oxacilina foram positivos para o gene mecA.

Staphylococcus aureus; resistência antimicrobiana; fatores de virulência


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