Théories évolutionnistes de la dépression: aperçu et perspectives

Tavares, Andreza Conceição de Souza; Lima, Rebeca Fernandes Ferreira; Tokumaru, Rosana Suemi

Acessibilidade / Reportar erro

Brasil

Español English

sumário « anterior atual seguinte »

Sumário

Artigo • Psicol. USP 32 • 2021 • https://doi.org/10.1590/0103-6564e200003 copy

Théories évolutionnistes de la dépression: aperçu et perspectives

Authorship SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Résumé

La dépression a atteint les proportions d’une épidémie mondiale. Les théoriciens évolutionnistes se sont interrogés sur la fonction de la dépression et ont proposé des modèles spécifiques pour l’expliquer. Cet article vise à présenter les différentes théories évolutionnistes de la dépression, discuter leurs relations de complémentarité et d’opposition, et débattre les possibles implications sociales et pratiques pour le traitement de la dépression. Ces réflexions dans le domaine de la santé mentale peuvent influencer de nouvelles études dans une perspective non pathologique de la dépression. Dans le domaine de la psychologie, cette perspective permet de repenser la psychothérapie avec les personnes déprimées, en se concentrant sur l’analyse causale et la résolution des problèmes. Des études empiriques sont proposées dans le but de tester et systématiser les théories évolutionnistes de la dépression.

Mots-clés:
psychologie évolutionniste; dépression; adaptation; déréglementation; santé mentale

Tipo/modelo	Hipótese	Causas/eliciadores da depressão	Função da depressão	Definição	Autores (principais)
Adaptativas	Hipótese da competição social	Na forma crônica aparece em função do baixo "potencial de conservação de recursos", e na forma aguda, em função da queda do "potencial de conservação de recursos"	Resolução de conflitos que envolvem competição social	Estratégia involuntária de subordinação.	Price et al. (1994Price, J., Sloman, L., Gardner, R., Gilbert, P., & Rohde, P. (1994). The social competition hypothesis of depression. British Journal of Psychiatry, 164(3), 309-315. doi: 10.1192/bjp.164.3.309 https://doi.org/10.1192/bjp.164.3.309... )
	Hipótese da barganha social	É acionada quando os indivíduos percebem que estão sofrendo custos que podem ser aliviados pelas ações dos membros do grupo	Sinaliza aos outros membros do grupo que alguém está sofrendo custos	É uma estratégia (inconsciente) de barganha (negociação) em humanos	Hagen (1999Hagen, E. H. (1999). The functions of postpartum depression. Evolution and Human Behavior, 20(5), 325-359. doi: 10.1016/S1090-5138(99)00016-1 https://doi.org/10.1016/S1090-5138(99)00... , 2002Hagen, E. H. (2002). Depression as bargaining: the case postpartum. Evolution and Human Behavior, 23(5), 323-336. doi: 10.1016/S1090-5138(01)00102-7 https://doi.org/10.1016/S1090-5138(01)00... , 2003Hagen, E. H. (2003). The bargaining model of depression. In P. Hammerstein (Ed.), Genetic and cultural evolution of cooperation (pp. 95-123). Cambridge, MA: MIT Press.)
	Hipótese da navegação social	Conflito social	Angariar apoio social e resolver problemas sociais complexos	É um tipo de dor emocional	Watson e Andrews (2002Watson, P. J., & Andrews, P. W. (2002). Toward a revised evolutionary adaptationist analysis of depression: the social navigation hypothesis. Journal of Affective Disorders, 72(1), 1-14. doi: 10.1016/S0165-0327(01)00459-1 https://doi.org/10.1016/S0165-0327(01)00... )
	Hipótese da ruminação analítica	Eliciada por problemas analiticamente difíceis	Resolução de problemas analiticamente difíceis por meio da análise causal e solução de problemas	Um mecanismo de resposta ao estresse	Andrews e Thomson (2009Andrews, P. W., & Thomson, J. A., Jr. (2009). The bright side of being blue: Depression as an adaptation for analyzing complex problems. Psychological Review. doi: 10.1037/a0016242 https://doi.org/10.1037/a0016242... )
Não adaptativas	Diferenças individuais	Existe uma distribuição de reatividade ideal dos sistemas de afetos na população.	-	É uma desregulação que aparece em indivíduos vulneráveis	Nettle (2004Nettle, D. (2004). Evolutionary origins of depression: A review and reformulation. Journal of Affective Disorders, 81(2), 91-102. doi: 10.1016/j.jad.2003.08.009 https://doi.org/10.1016/j.jad.2003.08.00... )
	Diferenças individuais	Estar no limite superior dessa distribuição leva à vulnerabilidade	-	É uma desregulação que aparece em indivíduos vulneráveis
	Desregulação	Eventos graves de vida	-	É uma desregulação dos afetos.	Nesse (2000Nesse, R. M. (2000). Is depression an adaptation? Archives of general psychiatry, 57(1), 14-20. doi: 10.1001/archpsyc.57.1.14 https://doi.org/10.1001/archpsyc.57.1.14... )

Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Av. Prof. Mello Moraes, 1721 - Bloco A, sala 202, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revpsico@usp.br

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS

[1] ^*Endereço para correspondência: drezacsandreza@hotmail.com