Resumo
O objetivo desse estudo foi adaptar e validar a Irrational Procrastination Scale (IPS) e a Pure Procrastination Scale (PPS) para o português brasileiro. Participaram 2.666 estudantes universitários, alunos de graduação e pós-graduação (M = 26,08 anos; DP = 6,6; 77% do sexo feminino). As estruturas fatoriais foram verificadas por análises fatoriais exploratórias e confirmatórias. As evidências de validade foram investigadas por correlações de Pearson entre os instrumentos e as subescalas do Questionário de Procrastinação Acadêmica - Consequências Negativas e a DASS-21. A fidedignidade foi avaliada pelo alfa de Cronbach. Os resultados indicaram uma estrutura unidimensional para a IPS e uma solução de três fatores com um fator geral, de ordem superior, para a PPS. Correlações significativas, de magnitudes entre baixas a altas, foram encontradas entre a IPS e PPS e os demais instrumentos, revelando evidências de validade. Os instrumentos demonstraram boa consistência interna, com alfas variando entre 0,80 a 0,91.
Palavras-chave:
procrastinação; escala; validade; avaliação; propriedades psicométricas