Resumo
O artigo analisa o uso de oficinas de leitura e escrita como prática possível para a assistência psicológica estudantil, ao promover um espaço mediador para o exercício da leitura e escrita criativa e para a problematização da autoria nas práticas acadêmicas. As oficinas foram realizadas com grupos de estudantes de graduação de duas universidades públicas, e seu método consistiu em rodas de conversa e atividades de leitura e escrita em diferentes gêneros textuais. Os depoimentos e textos produzidos pelas participantes foram submetidos a uma análise discursiva de base bakhtiniana. Os resultados destacam as oficinas como espaço de assistência psicológica capaz de promover o compartilhar de sentidos sobre as relações e as práticas acadêmicas e sobre as possibilidades de ser estudante autor-leitor-escritor.
Palavras-chave:
psicologia educacional; educação superior; letramento; oficinas; análise do discurso