Adoção |
• Projetos de alto grau de particularização com pouco uso das funcionalidades "melhores práticas" compradas em um ERP proprietário devem avaliar a adoção de um ERP livre. |
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• Uso do estado da arte da tecnologia em função de terem desenvolvimentos recentes e sem base instalada em tecnologias antigas que evitem uma migração. |
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• Independência tecnológica de escolha de Sistema Operacional, Banco de dados, Servidor WEB, entre outros em função da natureza "livre" de desenvolvimento, sem fidelização forçada dos clientes. |
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• Baixo custo de aquisição inicial, que permite a pequenas empresas aderirem ao sistema ERP e crescerem junto com o software. |
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• Opção melhor que um desenvolvimento interno do zero, com funcionalidades prontas dos principais processos e com Ferramenta para Desenvolvimento pronto para padronizar. |
Seleção |
• Difícil mapeamento, uma vez que estes ainda não possuem apelo mercadológico no Brasil e pesquisas a sites repositórios são necessárias. Sites repositórios são locais onde a comunidade interage e o software encontra-se disponível para download. |
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• Inexistência de sistemas com funcionalidades globais (multiempresa, multilínguas e moedas) que apresentem a localização às necessidades tributárias e fiscais do Brasil. Ex. Dos sistemas ERP livres mapeados com características globais, somente 2 apresentavam localização Brasil, e nenhum apresentava estas funcionalidades disponíveis na distribuição original do software. |
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• Falta de transparência e imaturidade jurídica sobre ERP livre no Brasil: A localização Brasil nos casos encontrados foi tratada de forma "proprietária" pelas consultorias que a desenvolveram, que não esclareciam em seus sites ou material de divulgação a forma de licenciamento deste desenvolvimento "adicional". |
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• Poucas consultorias especializadas nestes softwares foram encontradas no Brasil e muitos desenvolvedores técnicos de software apresentando-se como empresas de implantação de ERP. Ex: Somente 5 consultorias foram encontradas para implantação dos sistemas Adempiere e Compiere (Megawork, TKTI, Visuelles, Kenos e Conceptia). Em contrapartida, não foram poucos os recém-formados em cursos de computação que se apresentaram como empresas de consultoria ERP. |
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• Falta de um modelo de desenvolvimento colaborativo e sustentável do ERP livre no Brasil: Nenhuma atividade de desenvolvimento, estratégia ou evolução colaborativa do ERP livre foi encontrado entre as empresas, que apresentaram somente uma reação de competição em um modelo não completamente maduro. Incertezas e falta de transparência sobre as adaptações desenvolvidas para atender às necessidades brasileiras só vêm a enfraquecer a seleção/adoção do ERP Livre. |
Implementação |
• Falta de profissionais qualificados com conhecimento do ERP livre selecionado no mercado. |
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• Profissionais que trabalham com software livre apresentaram perfil muito técnico sem conhecimento de processos ou negócios, apesar de frequentemente atestarem possuir tais habilidades. |
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• Desinteresse dos profissionais em se capacitarem com sistemas de pouco apelo mercadológico. |
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• Custo de serviços (implantação, suporte, etc.) similar ao de qualquer outro ERP proprietário, mitigando as economias iniciais de aquisição. Ex: Em orçamento realizado para novos desenvolvimentos com 3 empresas, o valor do homem-hora apresentado nas propostas era de valor similar ao de ERP proprietários, conhecidos pelo autor não em função deste trabalho, mas em razão de este trabalhar e realizar estas propostas em um ERP proprietário. |
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• Profissionais sem a experiência necessária, recém-formados nas cadeiras de cursos de computação se apresentando como especialistas em implantação ERP. |
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