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Autoridade, Violência e Educação1 1 Editor responsável: Alexandre Filordi de Carvalho. https://orcid.org/0000-0003-4510-9440 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Ailton Junior – revisao@tikinet.com.br 3 3 Revisão (inglês): Andreza Aguiar – andreza@tikinet.com.br 4 4 Agradeço o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no financiamento dessa pesquisa. E ao prof. Maurício Azevedo (IFFAR – campus Santo Augusto/RS) pelas preciosas sugestões para o aprimoramento do texto.

Resumo

O artigo procura enfocar a relação entre violência e a crise de autoridade no contexto educativo, tendo em vista o ambiente saturado da biopolítica. Procura interpretar a obra da fase final da vida de Sigmund Freud, O homem Moisés e a religião monoteísta como um testemunho contra-hegemônico da biopolítica. A partir de algumas teses defendidas na obra, especialmente a do lugar vago da imagem do pai, estabelece relações com o papel do docente diante do cenário de violência e falta de reconhecimento da sua atuação. Conclui que é necessário desconstruir o panorama que motivou a eclosão da violência original, cabendo, agora, reconstruí-lo na perspectiva hermenêutica. Bem como indica a necessidade de repensar a biopolítica na vida do professor, sempre desafiada a tomar partido por uma autoridade repressiva ou moral.

Palavras-chave
autoridade; violência; professor; hermenêutica; biopolítica

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