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Educação Aberta, Letramento Midiático e MOOCs: Questões para a prática docente, a partir da ecologia das mídias 1 1 Editor responsável: Mauricio Ernica. https://orcid.org/0000-0001-9911-7011 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Maria Thereza Sampaio Lucinio – e-mail: thesampaio@uol.com.br 3 3 Apoio: A autora agradece a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais pela bolsa concedida no âmbito do Programa Pesquisador Mineiro, que financiou o estágio na The Open University inglesa, do qual esse texto é um produto. Financiamento FAPEMIG (Processo APQ 00110-18).

Resumo

A tecnologia dos MOOCs (Massive Open Online Course) tornou-se uma galáxia em evidência dentro do universo da educação aberta on-line, em especial depois que universidades, do porte de Harvard, Standford e MIT, investiram milhões de dólares na criação de suas plataformas. Como qualquer tecnologia disruptiva, os MOOCs ainda são um mundo volátil, que requer investigação apurada e renova a discussão sobre o papel do professor. O presente texto procura contribuir para esse debate, abordando quatro frentes. Foi construído um breve histórico dos MOOCs, de modo que se possa ter uma visão estrutural das práticas e contradições inerentes ao fenômeno. A seguir, é feita uma avaliação crítica do cenário, confrontando-se discursos sobre o caráter inovador ou não dos cursos abertos massivos online e sobre o que a pesquisa acadêmica de fato já descobriu sobre o fenômeno. As evidências abrem o caminho para uma discussão sobre o professor “designer de aprendizagem”, necessariamente hábil em letramento midiático e informacional. Uma vez versado na cultura dos MOOCs, cabe a ele se, como e quando aderir à tecnologia.

Palavras-chave
Educação Aberta; Letramento Midiático e Informacional; MOOCs

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