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O estresse na pesquisa epidemiológica: o desgaste dos modelos de explicação coletiva do processo saúde-doença

Stress in epidemilogical research: the wear of collecive models of explanation of the health-illness process

São enfocadas as dificuldades do instrumento epidemiológico em lidar com as questões postas pelos problemas contemporâneos de saúde, nos quais o conceito de estresse encontrará ampla difusão. Assim, apresenta-se uma discussão sobre o arcabouço teórico-conceitual da teoria do estresse e seus desdobramentos. Além disso, são assinaladas as limitações do método e dos modelos epidemiológicos disponíveis, ao abordarem: 1) manifestações cuja previsibilidade não é delimitável; 2) fenômenos que se encontram em níveis hierárquicos distintos. Nesses casos, a teorização subjacente à noção de risco, utilizada para explicar o adoecer referido ao nível individual, mostra-se insuficiente. A complexidade do processo saúde-doença demanda outro paradigma epistêmico que permita ao sujeito da ciência epidemiológica desenvolver outras formas de demarcar e compreender seu objeto.

Estresse; pesquisa epidemiológica; processo saúde-doença


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