| Organização do sistema municipal |
A APS como coordenadora do cuidado na rede de atenção para puericultura. |
A APS não assume a posição de coordenadora do cuidado nas diretrizes municipais. (0) |
A APS assume parcialmente a posição de coordenadora do cuidado nas diretrizes municipais, ainda que haja evidências de cuidados na puericultura. (2.0) |
A APS assume a posição de coordenadora do cuidado nas diretrizes municipais e há evidências de cuidados coordenados na puericultura. (4.0) |
4.0 |
| Adoção de protocolos e diretrizes, em especial, a Caderneta de Saúde da Criança (CSC). |
Não adota protocolos e diretrizes próprios e nem nacionais e não adota a CSC para atenção na puericultura. (0.5) |
A gestão municipal incorpora protocolos e diretrizes nacionais, possui protocolos municipais e incentiva a adoção da CSC, entretanto, não capacita as equipes para incorporá-los. (2.0) |
A gestão municipal possui protocolos e diretrizes próprios e incentiva a adoção da CSC e os mesmos são de conhecimento e uso pelos profissionais da APS. (3.0) |
3.0 |
| Atribuições bem definidas para os pontos de atenção à saúde na puericultura. |
A gestão municipal não possui atribuições definidas para puericultura entre os pontos de atenção à saúde e buscas ativas não são realizadas. (0) |
A gestão municipal possui atribuições definidas para puericultura entre os pontos de atenção à saúde, mas não são seguidas pelos profissionais e buscas ativas não são realizadas. (1.5) |
A gestão municipal possui atribuições definidas para puericultura entre os pontos de atenção à saúde e buscas ativas são realizadas. (2.0) |
2.0 |
| Garantia de qualificação técnica regular dos profissionais para puericultura. |
A gestão municipal não garante qualificação técnica regular para os profissionais da APS para puericultura. (0) |
A gestão municipal realiza esporadicamente qualificação técnica regular para os profissionais da APS na puericultura. (1.5) |
A gestão municipal garante qualificação técnica regular para os profissionais da APS na puericultura. (3.0) |
3.0 |
| Organização do sistema municipal |
Oferta de vacinas para prevenção de doenças na infância. |
A oferta de vacinas não atende a demanda para imunização infantil. (0) |
A oferta de vacinas atende, em parte, a demanda para imunização infantil. (1.0) |
A oferta de vacinas atende a demanda para imunização infantil. (2.0) |
2.0 |
| Fluxos assistenciais definidos para puericultura. |
Não existem fluxos assistenciais municipais definidos para puericultura. (0) |
Existem fluxos assistenciais municipais definidos para puericultura, mas não são cumpridos. (1.5) |
Existem fluxos assistenciais municipais definidos para puericultura e são cumpridos. (3.5) |
3.5 |
| Sistema de marcação de consultas e exames. |
Não há um sistema de marcação de consultas e exames informatizado em toda a rede. (1.0) |
Há um sistema de marcação de consultas e exames informatizado em toda a rede assistencial, parcialmente descentralizado para as equipes de APS. (2.0) |
Há um sistema de marcação de consultas e exames informatizado em toda a rede assistencial, totalmente descentralizado para as equipes de APS (3.5) |
3.5 |
| Oferta municipal de consultas de pediatria. |
A oferta de pediatras no sistema municipal de saúde é inexistente. (0) |
A oferta de pediatras no sistema municipal de saúde atende, em partes, a demanda das crianças encaminhadas pela APS. (1.5) |
A oferta de pediatras no sistema municipal de saúde atende a demanda de todas as crianças encaminhadas pela APS. (3.0) |
3.0 |
| Oferta municipal de exames complementares de rotina. |
A oferta de exames complementares de rotina para puericultura não atende as demandas encaminhadas pela APS. (0) |
A oferta de exames complementares de rotina para puericultura atende, em parte, as demandas encaminhadas pela APS. (1.5) |
A oferta de exames complementares de rotina para puericultura atende a todas as demandas encaminhadas pela APS. (3.0) |
3.0 |
| Sistema de referência e contrarreferência. |
Não existe um sistema de referência e contrarreferência municipal e as mães das crianças se responsabilizam por buscar em outros pontos de atenção por conta própria (0.5) |
Existe um sistema de referência e contrarreferência municipal operando manualmente. (2.0) |
Existe um sistema de referência e contrarreferência municipal informatizado. (3.0) |
3.0 |
| Subtotal |
30 |
| Nível de avaliação: Equipes de Saúde da Família (EqSF) |
| Dimensão |
Critério |
Situação |
Pontuação |
| Insatisfatória |
Intermediária |
Satisfatória |
| Organização local das EqSF |
Agendamento e atendimento de consulta de puericultura |
EqSF marcando em 1 a 3 dias da semana, de modo direto ou indireto (ACS, visita domiciliar), sem observar contexto familiar e de vulnerabilidade, atendendo em um dia da semana sem limite de atendimentos. (1.0) |
EqSF com marcação diária, de modo direto ou indireto (ACS, visita domiciliar), sem observar contexto familiar e de vulnerabilidade, atendendo em dois dias da semana com limite de atendimentos. (1.5) |
EqSF realiza marcação diária para demanda espontânea ou organizada, considerando contexto familiar e de vulnerabilidade, atendendo em mais de dois dias da semana com limite de atendimentos. (3.0) |
3.0 |
| Acolhimento infantil |
Na USF, não é realizada nenhuma escuta ou priorização e há problemas com o acolhimento na recepção das crianças. (0) |
Na USF, a escuta é realizada apenas por profissional de nível técnico, listando as necessidades para subsidiar o atendimento das crianças. (2.0) |
Na USF, o acolhimento das puérperas é realizado por todos os profissionais da unidade, elegendo prioridades, orientando-as e encaminhando-as. (3.0) |
3.0 |
| Incentivo à amamentação |
A equipe não incentiva a amamentação nas consultas e visitas, tampouco realiza ações coletivas no território nesse sentido. (0) |
A equipe incentiva a amamentação nas consultas ou visitas domiciliares e não realiza atividades coletivas no território nesse sentido. (2.5) |
A equipe incentiva regularmente a amamentação nas consultas, visitas domiciliares e realiza atividades coletivas no território nesse sentido. (4.0) |
4.0 |
| Orientações de cuidado à criança |
A EqSF não fornece orientações de cuidado a mãe e a criança tanto nas consultas, quanto nas visitas domiciliares. (0) |
A EqSF fornece orientações de cuidado a mãe e a criança apenas nas consultas ou apenas nas visitas domiciliares. (2.5) |
A EqSF fornece orientações de cuidado a mãe e a criança tanto nas consultas, quanto nas visitas domiciliares. (4.0) |
4.0 |
| Organização local das EqSF |
Pesagem da criança em todas as consultas |
A prática da pesagem infantil na EqSF não é realizada nem nas consultas na unidade e nem nas visitas. (0) |
As crianças são pesadas apenas nas consultas realizadas na unidade ou apenas nas visitas domiciliares. (2.5) |
As crianças são pesadas em todas as consultas na unidade e em todas as visitas domiciliares. (4.0) |
4.0 |
| Avaliação do perímetro cefálico em todas as consultas |
O enfermeiro(a) ou médico(a) da EqSF não realiza a avaliação do perímetro cefálico nas crianças entre 0 a 24 meses durante as consultas. (0) |
O enfermeiro(a) ou médico(a) da EqSF realiza a avaliação do perímetro cefálico em todas as crianças entre 0 a 24 meses em algumas consultas. (2.0) |
O enfermeiro(a) ou médico(a) da EqSF realiza a avaliação do perímetro cefálico em todas as crianças entre 0 a 24 meses em todas as consultas. (4.0) |
4.0 |
| Avaliação do crescimento em todas as consultas |
Na EqSF, a avaliação do crescimento não é realizada em nenhuma consulta e o índice estatura/idade é desconsiderado. (0) |
Na EqSF, a avaliação do crescimento é realizada em algumas consultas, embora se leve em consideração o índice estatura/idade. (2.0) |
Na EqSF, a avaliação do crescimento é realizada em todas as consultas e se leva em consideração o índice estatura/idade. (4.0) |
4.0 |
| Avaliação do desenvolvimento infantil baseada na CSC |
A equipe não possui conhecimento de como se avalia o desenvolvimento infantil utilizando a CSC e a mesma não é rotina em nenhuma consulta realizada. (0.5) |
A equipe conhece e avalia esporadicamente o desenvolvimento infantil utilizando a CSC, onde o mesmo é avaliado no âmbito do aprendizado de funções, como também psicossocialmente em algumas consultas. (2.0) |
A equipe conhece e avalia regularmente o desenvolvimento infantil utilizando a CSC, onde o mesmo é avaliado tanto no âmbito do aprendizado de funções, como também psicossocialmente em todas as consultas. (4.0) |
4.0 |
| Organização local das EqSF |
Realização de ações de imunização |
Na EqSF falta vacinas do calendário referente as crianças e a equipe não conseguem cumprir uma cobertura dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. (1.0) |
A EqSF possui todas as vacinas do calendário referente as crianças, mas a equipe não consegue cumprir uma cobertura dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. (2.0) |
A EqSF possui todas as vacinas do calendário referente às crianças, e a equipe consegue cumprir uma cobertura dentro dos parâmetros do Ministério da saúde. (4.0) |
4.0 |
| Adoção da CSC |
Na EqSF, o enfermeiro(a) ou o médico(a) não possui conhecimentos sobre a CSC e não a preenchem. (0) |
Em todas as consultas, o enfermeiro(a) ou o médico(a) preenche a CSC de forma parcial com os dados colhidos durante a consulta e não orienta o responsável sobre cada informação. (2.5) |
Em todas as consultas, o enfermeiro(a) ou o médico (a) preenche a CSC com todos os dados colhidos durante a consulta e orienta o responsável sobre cada um desses dados. (5.0) |
5.0 |
| Realização de visitas domiciliares a crianças menores de 2 anos |
Na EqSF, as visitas domiciliares não são realizadas nem pelos agentes comunitários e nem por outros profissionais da unidade. Não existe ainda a realização de uma busca ativa. (0) |
Na EqSF, as visitas domiciliares são realizadas de forma esporádica, apenas por agentes comunitários, sem existir uma pactuação com a família a partir das necessidades evidenciadas, sem busca ativa e sem considerar fatores de risco e proteção. (3.0) |
Na EqSF, as visitas domiciliares são realizadas regularmente tanto por agentes comunitários quanto por outros profissionais da unidade, existindo uma pactuação com a família a partir das necessidades evidenciadas, com busca ativa e considerando fatores de risco e proteção. (6.0) |
6.0 |
| Organização local das EqSF |
Acompanhamento de crianças em condições especiais |
Na EqSF, não se faz acompanhamento de crianças portadoras de condições especiais. (0) |
Na EqSF, apesar dos profissionais se sentirem preparados para acompanhar crianças portadoras de condições especiais, essas crianças eram encaminhadas para o centro de atenção especializada. (2.0) |
Na EqSF, se faz o acompanhamento de todas as crianças portadoras de condições especiais e os profissionais se sentem preparados para prestarem o cuidado necessário. (4.0) |
4.0 |
| Estimulação precoce |
A equipe não orienta os responsáveis da importância de estimular os bebês precocemente. (0) |
A equipe orienta os responsáveis da importância de estimular os bebês precocemente, mas não instrui como essa estimulação deve ser realizada. (1.5) |
A equipe orienta os responsáveis da importância de estimular os bebês precocemente e os instrui como essa estimulação deve ser feita. (3.0) |
3.0 |
| Meios ou instrumentos para o encaminhamento |
Não existe rotina estabelecida nem instrumentos adotados pela EqSF para o encaminhamento das crianças aos distintos pontos de atenção à saúde. (0.5) |
O encaminhamento das crianças para os distintos níveis de atenção à saúde é realizado de forma manual por meio das guias, relatórios ou fichas de referência e contrarreferência. (1.5) |
O encaminhamento das crianças para os distintos pontos de atenção à saúde é realizado através de um sistema informatizado e integrado com o sistema municipal de saúde, para qualquer especialidade com a garantia de atendimento em tempo oportuno. (3.0) |
3.0 |
| Ações de puericultura integradas com o NASF-AB |
Não são realizadas ações integradas entre a EqSF e o NASF-AB voltadas para crianças. (0) |
Ações integradas entre a EqSF e o NASF-AB voltadas para o público infantil são desenvolvidas, porém, sem uma rotina institucionalizada. (2.0) |
Na EqSF, são realizadas ações integradas voltadas para o público infantil em conjunto com o NASF-AB na unidade e no território, com rotina institucionalizada. (4.0) |
4.0 |
| Organização local das EqSF |
Agendamento e marcação de exames complementares de rotina para puericultura |
A EqSF avalia a necessidade de encaminhamento das crianças e a marcação é centralizada na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que será autorizada conforme a disponibilidade de agenda sem uso de qualquer algoritmo de gravidade e tempo de espera e não atende as necessidades de todas os usuários. (0.5) |
A EqSF avalia a necessidade de encaminhamento das crianças e a solicitação é encaminhada na própria USF, que será autorizada conforme a disponibilidade de cotas para EqSF. O agendamento é feito com base na estratificação do risco, mas não atende as necessidades dos usuários. (2.0) |
A EqSF avalia a necessidade de encaminhamento das crianças e a solicitação é encaminhada na própria USF, via um sistema integrado municipal, com base em na estratificação do risco, atendendo as necessidades de todos os usuários. (3.0) |
3.0 |
| Encaminhamento para urgência, emergência ou atenção hospitalar |
A EqSF não se responsabiliza pelo fluxo de encaminhamento e as puérperas buscam por conta própria serviços ou a Secretaria Municipal de Saúde para garantir o acesso. (0.5) |
A EqSF se responsabiliza pelo fluxo de encaminhamento das puérperas, quando necessário, aos serviços de urgência, emergência ou atenção hospitalar, mas não realizam busca ativa após alta das crianças. (1.5) |
A EqSF se responsabiliza pelo fluxo de encaminhamento das puérperas, quando necessário, aos serviços de urgência, emergência ou atenção hospitalar e realizam busca ativa após alta das crianças. (3.0) |
3.0 |
| Contrarreferência |
Não existe retorno de informações relativas as crianças para a EqSF após passar pelos demais pontos de atenção. (0) |
A contrarreferência para a EqSF ocorre de forma irregular e o retorno de informações clínicas é realizada via ficha de contrarreferência manual. (1.0) |
A contrarreferência para a EqSF ocorre de forma regular e o retorno de informações clínicas das crianças é realizada via sistema informatizado. (2.0) |
2.0 |
| Organização local das EqSF |
Ações educativas coletivas no território |
Na EqSF, não são realizadas ações educativas coletivas no território e a equipe não pretende implantá-las (0) |
Na EqSF, não são realizadas ações educativas coletivas voltadas para o público infantil no território, mas a equipe planeja implantá-las. (1.5) |
Na EqSF, as ações educativas coletivas são realizadas no território de forma que englobe as especificidades locais das crianças. (3.0) |
3.0 |
| Subtotal |
|
|
|
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70 |
| Total |
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|
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100 |
