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Imperium (2012) de Christian Kracht e a questão da auto(r)encenação

Christian Kracht's novel Imperium and the question of self-enactment

O artigo objetiva abordar o romance Imperium de Christian Kracht (2012) dentro da longa tradição estética de autoencenações de escritores e artistas em geral. No caso de Kracht, isso é feito inicialmente a partir do próprio texto narrativo como encenação literária em todas as suas facetas e, em seguida, a partir de suas desconcertantes aparições mediáticas, em que seus escritos literários, já de per si dúbios, são rearranjados, questionados ou enriquecidos. Geram-se assim incertezas, ambiguidades e desfigurações que são a marca registrada de Kracht no universo literário atual.

Kracht; Imperium; autoencenação; literatura contemporânea


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