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Fitorremediação de Solo Contaminado com Sulfentrazone por Diferentes Densidades de Crotalaria juncea

RESUMO:

Em programas de fitorremediação de solo contaminado com herbicidas, faz-se necessário determinar a densidade adequada da espécie fitorremediadora, uma vez que essa prática irá contribuir para a eficiência do processo. Com isso, objetivou-se neste trabalho avaliar a influência da densidade de Crotalaria juncea sobre a fitorremediação de solo contaminado com o herbicida sulfentrazone. O experimento foi conduzido em vasos plásticos em casa de vegetação. Os tratamentos foram compostos pela combinação de densidades da espécie fitorremediadora C. juncea (0, 60, 120 e 240 plantas m-2) e doses de sulfentrazone (0, 200 e 400 g i.a. ha-1). O herbicida foi aplicado nos vasos e, em seguida, procedeu-se à semeadura da espécie utilizada como fitorremediadora. Aos 75 dias após a emergência, as plantas foram seccionadas rente ao solo e descartadas. Posteriormente, efetuou-se no próprio vaso a semeadura da espécie bioindicadora da presença ou não de sulfentrazone no solo: Pennisetum glaucum. Na ausência de cultivo prévio de C. juncea, a massa fresca e a massa seca da parte aérea e da raiz de P. glaucum foram inferiores àquelas obtidas com cultivo prévio. À medida que aumentou a densidade de C. juncea, houve incremento na massa fresca e massa seca, independentemente da dose de sulfentrazone aplicada no solo. O cultivo prévio de C. juncea promoveu a remediação do solo contaminado com sulfentrazone. A densidade mínima de C. juncea que possibilita o desenvolvimento do P. glaucum é de 120 plantas m-2.

Palavras-chave:
descontaminação de solo; adubo verde; Pennisetum glaucum

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