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Intoxications Mesotrione in maize inoculated with Azospirillum brasilense and with application of Plant Growth Regulator

RESUMO:

Objetivou-se neste estudo avaliar a intoxicação do herbicida Mesotrione no desenvolvimento inicial e na produtividade do milho, inoculado via semente ou foliar com Azospirillum brasilense e aplicação de reguladores vegetais. Portanto, foram realizados três experimentos: um em condição de casa de vegetação e dois em condições de campo, em diferentes locais. Em todos eles utilizou-se o delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 4, representando presença (192 g ha-1) ou ausência de mesotrione e quatro tratamentos, correspondentes à testemunha, inoculação das sementes com A. brasilense, aplicação foliar de A. brasilense e aplicação foliar de auxina + giberelina + citocina (AX+GA+CK), sendo as aplicações foliares com mesotrione realizadas no estádio V3 da cultura. Em casa de vegetação, a aplicação de mesotrione originou intoxicação de 7,12%, o que reduziu em 10,15% o conteúdo de clorofila total e em 75,86% o teor de carotenoides, resultando em reduções nas trocas gasosas, na fluorescência da clorofila a e no incremento da atividade das enzimas antioxidativas. Em condições de campo, os tratamentos não reduziram os efeitos da intoxicação provocados durante o desenvolvimento inicial da cultura do milho e não incrementaram a produtividade da cultura. Concluiu-se que o uso de A. brasilense e de regulador vegetal não protegeu o milho da intoxicação do mesotrione no desenvolvimento inicial, bem como não incrementou a produtividade.

Palavras-chave:
Zea mays; trocas gasosas; fluorescência da clorofila a; peroxidase; catalase

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