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Tolerância do Repolho aos Herbicidas Auxínicos

RESUMO:

A presença das plantas daninhas na área de cultivo do repolho promove redução de produtividade e qualidade do produto comercial. Diante da dificuldade de manejo e escassez de produtos registrados para o controle de plantas daninhas na cultura do repolho, objetivou-se com este trabalho avaliar a tolerância do cultivar de repolho Astrus Plus ao 2,4-D e dicamba. Para isso, dois experimentos foram conduzidos: um em condições controladas e o outro em campo. No primeiro ensaio avaliou-se a ação dos herbicidas sobre o crescimento inicial da cultura, sendo mensurada a matéria seca da parte aérea e raiz e a intoxicação das plantas. No segundo, foram avaliadas as intoxicações nas plantas e os componentes de produção da cultura. O ensaio em ambiente protegido comprovou a hipótese de o repolho apresentar tolerância aos herbicidas aplicados, pois não foram observadas intoxicação de plantas e alterações na matéria seca. Todavia, no ensaio em campo, observou-se que o herbicida 2,4-D causou intoxicações e reduções nos componentes de produção que comprovam que este herbicida é severamente tóxico à cultura. No entanto, o dicamba não provocou danos à cultura na fase inicial de cultivo e não reduziu a produtividade, indicando potencial uso. Conclui-se que o cultivar de repolho Astrus Plus é tolerante ao dicamba. O 2,4-D não causa intoxicações a este cultivar em condições controladas, mas, em campo, o repolho não foi tolerante, podendo levar as plantas de repolho à morte.

Palavras-chave:
Brassica oleracea var. capitata; mimetizadores de auxina; plantas daninhas

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