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Estimativa da Lixiviação do Clomazone em Colunas de Solos Utilizando Método Biológico

RESUMO

O controle químico das plantas daninhas é prática consolidada na agricultura em larga escala. No entanto, quando os herbicidas são utilizados da forma incorreta, eles podem permanecer no solo por longos períodos e/ou serem lixiviados no seu perfil, podendo contaminar águas subterrâneas. Nesta pesquisa foi estimada, por método biológico, a lixiviação do clomazone em amostras de solos, coletados em diferentes regiões do Brasil. Para isso, foram usadas colunas contendo os solos, seccionadas de 5 em 5 cm. Após o preparo das colunas e aplicação do clomazone na dose de 1.500 g i.a. ha-1, foi feita a simulação das chuvas (60 e 90 mm). O sorgo foi utilizado para detecção do herbicida. Similaridade superior a 60% foi constatada nas variáveis em estudo, optando-se por utilizar apenas os dados referentes à porcentagem de intoxicação. O clomazone não causou intoxicação ao sorgo cultivado no Organossolo indicando forte sorção do herbicida nesse solo. O aumento do pH do Latossolo Vermelho-Amarelo reduziu a lixiviação. Maior precipitação causou aumento da lixiviação do herbicida no Latossolo Vermelho-Amarelo (pH 5,1) e no Neossolo Quartzarênico. A maior lixiviação ocorreu em solos com menor pH e menor teor de matéria orgânica. Conclui-se que, em solos com maiores teores de matéria orgânica, o clomazone tem menor risco de ser lixiviado.

Palavras-chave:
herbicida; mobilidade no solo; impacto ambiental

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