A luz, a temperatura e a dormência são fatores que influenciam a germinação das sementes e estão estritamente ligados à emergência de plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a germinação de Sorghum arundinaceum e Sorghum halepense submetidas a diferentes condições de temperatura e luminosidade, bem como avaliar mecanismos de quebra de dormência das sementes. Para isso, foram realizados dois experimentos, ambos dispostos em delineamento inteiramente casualizado. O experimento 1 foi instalado em esquema fatorial duplo de 2 x 5. O primeiro fator consistiu na ausência ou na presença de luz durante 12 horas; e o segundo, em cinco temperaturas constantes: 15, 20, 30, 40 e 45 oC. No experimento 2, avaliou-se a eficiência de nove tratamentos utilizados para quebra de dormência das sementes. As variáveis analisadas nos dois experimentos foram: porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG). Para a análise estatística, foram realizados a ANOVA e todos os desdobramentos necessários, bem como regressões, quando pertinentes. No experimento 1, em ambas as espécies ocorreu maior germinação na presença de luz. Para S. arundinaceum, as temperaturas em que houve maior porcentagem de germinação foram 33,13 e 31,24 oC, para presença e ausência de luz, respectivamente. Já para S. halepense, essas temperaturas foram de 31,98 e 29,75 oC, na presença e ausência de luz, respectivamente. Quanto aos tratamentos para a quebra da dormência, as sementes escarificadas mecanicamente com lixa foram as que apresentaram a maior germinação e IVG. Conclui-se que as espécies de Sorghum estudadas são fotoblásticas neutras e apresentam dormência do tipo mecânica.
capim-massambará; capim-falso-massambará; dormência; sementes
