O entendimento de como a germinação e emergência de plantas daninhas respondem a fatores ambientais é de grande importância para a determinação da capacidade de adaptação e potencial de infestação, podendo ainda auxiliar no desenvolvimento de práticas de controle eficazes. A germinação de Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schultz e Stachytarpheta cayennensis (Rich) Vahl. Diminuiram linearmente com o decréscimo do potencial osmótico do meio de germinação, sendo que o aumento do estresse osmótico atrasou com maior intensidade a germinação de Ipomoea do que a de Stachytarpheta. A germinação de Ipomoea foi insensível à luz; já a de Stachytarpheta mostrou ter um comportamento fotoblástico positivo. O nitrato teve um efeito negativo na germinação de Ipomoea sob condições de luz ou escuro, mas estimulou a germinação de sementes de Stachytarpheta no escuro. A emergência de Ipomoea não foi significativamente afetada pela profundidade de semeadura. No entanto, em Stachytarpheta, a emergência das plântulas foi restrita a sementes plantadas na superfície do solo. A emergência de plântulas de Ipomoea de profundidades superiores a 6 cm ocasionou decréscimos significativos no percentual de biomassa alocada para as raízes, enquanto o percentual de biomassa alocado para as folhas decresceu para plântulas emergentes de profundidades superiores a 2 cm.
Nitrato; luz; estresse osmótico; profundidade de semeadura; gervão