Este estudo objetivou avaliar as injúrias causadas ao aparelho fotossintético de três tipos de arroz, expostos a herbicidas do grupo das imidazolinonas. Foram conduzidos dois experimentos utilizando os herbicidas imazethapyr+imazapic e imazapyr+imazapic, ambos em delineamento experimental de parcelas subdivididas, em fatorial 3 x 3, com seis repetições. O fator A consistiu de doses dos herbicidas correspondentes a 0, 100 e 200gha-1 de imazethapyr+imazapic e a 0, 140 e 280gha-1 de imazapyr+imazapic, e o fator B, do tipo de arroz (cv. Puitá Inta CL, ecótipo de arroz-vermelho sensível e ecótipo de arroz-vermelho com suspeita de tolerância aos herbicidas imidazolinonas). Foram avaliados os parâmetros da fluorescência da clorofila a nas plantas aos 15 e 30 dias após a aplicação dos herbicidas, utilizando-se um fluorômetro portátil (HandyPEA). Verificou-se que o metabolismo fotossintético do cv. Puitá Inta CL suporta doses comerciais de os ambos herbicidas. Para o ecótipo de arroz-vermelho sensível, foi verificada elevada sensibilidade aos herbicidas. Já o aparato fotossintético do ecótipo de arroz-vermelho com suspeita de tolerância apresentou elevada tolerância a ambos os herbicidas aplicados em doses superiores às comerciais. A aplicação de herbicidas do grupo químico das imidazolinonas em plantas de arroz causa alterações no processo fotossintético das plantas detectadas por meio da emissão da fluorescência da clorofila a transiente, sendo este método útil no auxílio da detecção de resistência e/ou Tolerância de plantas de arroz-vermelho a herbicidas do grupo das imidazolinonas.
inibidores ALS; Oryza sativa; fotossistemas; teste JIP
