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Manejo de plantas daninhas na estação seca: interferências na fisiologia e qualidade de frutos de limão persa

RESUMO

A interferência de ervas daninhas em pomares cítricos jovens causa danos significativos, especialmente quando a competição ocorre durante a estação seca, quando os recursos ambientais são ainda mais escassos. Objetivou-se testar os efeitos de períodos de interferência e do manejo de plantas daninhas na fisiologia, produtividade e qualidade de frutos de limão persa, durante a estação seca. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos [capina com enxada; aplicação de glifosato; diminuição da água armazenada (março a maio); déficit hídrico crítico (junho a agosto); e déficit hídrico ao longo da estação seca (março a agosto)] e quatro repetições. A interferência de plantas daninhas durante o período de diminuição da água armazenada e déficit hídrico crítico afetou significativamente as variáveis fisiológicas, produtividade e teor de sólidos totais dos frutos, mas em menor grau do que o déficit hídrico ao longo da estação seca. O controle com glifosato resultou em 1,56 e 2,53 vezes mais frutos por árvore do que a capina e o déficit hídrico ao longo da estação seca, respectivamente. O manejo químico proporcionou melhores respostas fisiológicas e produtivas do que a capina, devido ao efeito da cobertura morta de plantas daninhas na estação de déficit hídrico.

PALAVRAS-CHAVE:
Citrus latifolia Tanaka; matocompetição; glifosato

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