RESUMO
Apesar da tecnologia disponível à agricultura, as perdas qualitativas e quantitativas, originadas durante a pós-colheita, ainda não são controladas, e os grãos armazenados podem sofrer alterações em sua composição, em razão da condição de estocagem. Objetivou-se verificar a sensibilidade do teste de teor de acidez alcoólico e pH, em grãos de soja (cultivar GB 874RR) com diferentes padrões de qualidade obtidos durante o armazenamento. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 6 x 5 (3 condições de armazenamento x 6 tempos de armazenamento x 5 métodos). Observou-se correlação entre o pH, teor de acidez total (r = 0,888) e parâmetros de qualidade dos grãos. Identificou-se processo deteriorativo a partir do teor de acidez total, apresentando alta correlação com incidência fúngica (r = 0,864), extrato etéreo (r = -0,781) e condutividade elétrica (r = 0,923). A utilização de fenolftaleína como indicador é mais sensível que a do pH 8,8. Dentre os métodos de determinação de pH, o da AOAC demonstrou ser mais adequado para avaliação da perda de qualidade ao longo do armazenamento.
PALAVRAS-CHAVE:
Glycine max L.; ácido graxo; condições de armazenamento