Acessibilidade / Reportar erro

Mecanismos envolvidos no biocontrole da queima da bainha do arroz por Waitea circinata

RESUMO

A cultivar de arroz BRS Tropical foi desenvolvida para várzeas tropicais, mas é suscetível à queima da bainha, tornando o bioagente Waitea circinata uma importante ferramenta no manejo da doença. Objetivou-se avaliar os mecanismos de W. circinata envolvidos no parasitismo e na indução de resistência à queima da bainha. O antagonismo in vitro foi avaliado por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura, seguida da quantificação das enzimas líticas envolvidas no parasitismo, como quitinase, glucanase e protease. Observou-se efeito do micoparasita W. circinata contra Rhizoctonia solani. A aplicação de W. circinata suprimiu a queima da bainha em até 65 % e aumentou a atividade da quitinase, glucanase e lipoxigenase 72 h após a inoculação e a da peroxidase 96 h após a inoculação. Assim, W. circinata mostrou-se efficiente em suprimir a queima da bainha por parasitismo e induziu resistência por meio da ativação de mecanismos bioquímicos.

PALAVRAS-CHAVE:
Oryza sativa ; Rhizoctonia solani ; biological control

Escola de Agronomia/UFG Caixa Postal 131 - Campus II, 74001-970 Goiânia-GO / Brasil, 55 62 3521-1552 - Goiânia - GO - Brazil
E-mail: revistapat.agro@ufg.br