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Bioindicador demonstra alta persistência de sulfrentrazone em solo seco

RESUMO

Na cultura da cana-de-açúcar, com frequência, temse a necessidade da aplicação de herbicidas pré-emergentes com longo efeito residual no solo. A persistência do herbicida no solo deve ser alta, principalmente devido a aplicações no período seco do ano, após a colheita da cultura. Objetivouse estimar a persistência e dissipação do sulfentrazone em solo seco, utilizando-se bioindicador. Foram realizados cinco experimentos, divididos em duas fases. Na primeira fase, três curvas de dose-resposta foram elaboradas para selecionar o melhor bioindicador a ser adotado na segunda fase. O niger foi selecionado devido à sua menor sensibilidade à molécula. Na segunda fase, realizou-se nova curva de dose-resposta com seis doses de sulfentrazone, padronizando a relação de sensibilidade do bioindicador à presença de sulfentrazone. Ao final, realizouse um experimento com seis períodos de persistência de sulfentrazone, em solo argiloso seco. Os períodos de persistência foram: 182, 154, 125, 98 e 30 dias. O bioindicador foi semeado no dia da aplicação, em parcelas tratadas e controle. Neste experimento, a dose de sulfentrazone foi fixada em 800 g ha-1. O niger foi considerado como espécie adequada para estimar a persistência do sulfentrazone em solo seco. A atividade fitotóxica do sulfentrazone foi identificada até 182 dias após a aplicação e sua taxa média de dissipação foi de 2,15 g ha-1dia-1, com meia vida superior a 182 dias.

PALAVRAS-CHAVE:
Saccharum spp.; Guizotia abyssinica Cass.; degradação microbiana

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