RESUMO
Povoamentos manejados pelo regime de talhadia tendem a apresentar decréscimo de produtividade nas rotações subsequentes, o que exige altas taxas de brotação das cepas para o sucesso da condução do plantio. Objetivou-se avaliar o vigor de brotações de eucalipto, em função do diâmetro e altura das cepas. Foram avaliadas a quantidade de brotações e a altura do maior broto, em função do diâmetro das cepas, configurando os seguintes tratamentos: cepas menores que 12 cm de diâmetro; de 12 a 15 cm; de 15,1 a 18 cm; e maiores que 18 cm. Avaliou-se, ainda, o quantitativo de brotação em função da altura de corte das cepas, configurando os seguintes tratamentos: cepas rentes ao solo e a 5; 10; e 15 cm do solo. O diâmetro das cepas não influenciou na quantidade de brotações, mas mostrou influência quanto à altura do maior broto, com 120 e 150 dias de rebrota. A altura das cepas mostrou grande influência na quantidade de brotos, indicando que cepas mais altas, apesar de reduzir o volume de madeira colhida, proporcionam ganho significativo na regeneração do povoamento. A altura de corte e o diâmetro das cepas influenciam no vigor da brotação de clones de eucalipto conduzidos pelo sistema de talhadia.
PALAVRAS-CHAVE:
Eucalyptus urograndis
; talhadia; reflorestamento; regeneração de brotos