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Atividade antioxidante de plantas de arroz pulverizadas com herbicidas

RESUMO

O entendimento do comportamento fisiológico de defesa de plantas submetidas à aplicação de herbicidas auxilia na identificação de produtos com maior ou menor capacidade de causar estresse oxidativo na cultura. Objetivou-se avaliar o efeito de herbicidas na atividade antioxidante de plantas de arroz. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com seis repetições. Os tratamentos constituíram-se dos herbicidas bentazona (inibidor de fotossistema II; 960 g ha-1), penoxsulam (inibidor de acetolactato sintase; 60 g ha-1), cialofope-butílico (inibidor de acetilcoenzima A carboxilase; 315 g ha-1) e testemunha sem aplicação. Após aplicação dos herbicidas, foram realizadas coletas da parte aérea do arroz às 12, 24, 48 e 96 horas após a aplicação (HAA). As variáveis avaliadas foram peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica e atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Bentazona (até 24 HAA) e penoxsulam (48 e 96 HAA) reduziram a atividade da CAT. Além disso, esses herbicidas aumentaram o nível de H2O2, peroxidação lipídica e atividade da SOD, indicando condição de estresse oxidativo nas plantas de arroz. O herbicida cialofope-butílico não alterou a atividade antioxidante, sinalizando menor capacidade de causar estresse à cultura.

PALAVRAS-CHAVE:
Oryza sativa; estresse oxidativo; fitotoxicidade

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