O objetivo deste estudo foi examinar associações entre a experiência de dor em crianças, tanto na autopercepção quanto na percepção das mães, e os indicadores de estresse de ambas. A amostra foi composta por 30 crianças de seis a 12 anos internadas e suas mães. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Faces-Revisada, Escala de Stress Infantil e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e correlacional. Em relação à dor, quanto maior a intensidade de dor avaliada pela criança, maior o estresse e as reações fisiológicas e psicológicas das crianças. Quanto maior a dor relatada pela criança, maior era o julgamento da mãe sobre a dor na criança. Observou-se que 70% das mães apresentaram indicadores clínicos de estresse. O suporte psicológico durante a hospitalização das crianças deve considerar o manejo da dor e estresse das crianças, assim como o estresse materno.
dor; stress; hospitalização; relações mãe-criança