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Indução de raízes fasciculadas transgênicas em genótipos de soja por transformação mediada por Agrobacterium rhizogenes

O objetivo deste trabalho foi realizar a triagem de genótipos de soja quanto à sua habilidade de resposta à indução de raízes fasciculadas por transformação mediada por Agrobacterium rhizogenes. Quatro cultivares brasileiras de soja (BRSMG 68 Vencedora, BRS 137, Embrapa 48 e MG/BR 46 Conquista) e duas norte americanas, adaptadas às condições brasileiras de cultivo (Bragg e IAS‑5), foram avaliadas quanto à sua capacidade de responder a A. rhizogenes, em protocolos de cultura de raízes fasciculadas in vitro e de produção ex vitro de plantas compostas. Plântulas com quatro dias de idade, de tamanho uniforme, foram injetadas com A. rhizogenes portando o plasmídeo p35S‑GFP. As plântulas que expressaram a proteína verde fluorescente (GFP) em pelo menos uma raiz foram utilizadas para determinar a frequência de transformação. Utilizando um protocolo de obtenção de raízes axênicas, in vitro, cotilédones excisados de plântulas com quatro dias de idade foram infectados com A. rhizogenes portando o plasmídeo pCAMBIA1301 contendo o gene repórter gusA. Foram avaliados a frequência de transformação e o número de dias para emergência das raízes fasciculadas após a infecção bacteriana (DAI). A frequência de transformação e o DAI variaram conforme o genótipo. As cultivares MG/BR 46 Conquista e BRSMG 68 Vencedora são mais suscetíveis a A. rhizogenes e podem ser recomendadas para experimentos de transformação.

Glycine max; plantas compostas; transformação genética; cultura de raízes fasciculadas; linhagem K599


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