O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de solubilização de fosfato de alumínio e apatita de Araxá por diversos isolados de fungos solubilizadores de fosfato e o sinergismo entre o fungo solubilizador de fosfato, FSF 7, e fungos micorrízicos arbusculares, na promoção do crescimento de trevo fertilizado com fosfato de alumínio. Dois experimentos foram conduzidos, o primeiro em laboratório e o segundo em câmaras de cultivo. No primeiro experimento, os isolados FSF 7, FSF 9, FSF 21 e FSF 22, mais controle foram incubados em meio líquido, sob agitação, a 28ºC, por oito dias. Avaliou-se o pH e P solúvel no segundo, quarto e oitavo dia de incubação. No segundo experimento, semeou-se trevo em copos de plástico contendo 300 g de substrato esterilizado, fertilizado com fosfato de alumínio, 3 g L-1, com e sem FSF 7 e fungos micorrízicos. O delineamento foi inteiramente casualizado, esquema fatorial 2x2 (presença e ausência de FSF 7 e fungos micorrízicos), com cinco repetições. No primeiro experimento, foram encontradas maiores quantidades de P solúvel no meio contendo fosfato de alumínio. O FSF 7 aumentou a solubilização desse fosfato. O crescimento do trevo foi favorecido pela presença do FSF 7 e fungos micorrízicos arbusculares, o que evidencia sinergismo entre esses microrganismos.
Aspergillus; Trifolium pratense; apatita de Araxá; fosfato de alumínio; simbiose; Glomus
