Resumo
Flores de cravo (Dianthus caryophyllus cv. Dover) foram colhidas no estádio de pincel no início da manhã, pré-resfriadas a 4 °C por 6 horas e então movidas a seco para o laboratório. As flores foram pesadas e tratadas por 24 horas com nanopartículas de prata (AgNPs) a 0, 5 ou 10 ppm em baldes plásticos. Após os tratamentos de plusing, as flores cortadas foram transferidas para frascos de vidro de 500 mL contendo 300 mL de solução de preservação incluindo, individualmente, ácido húmico a 200, 400 ou 600 ppm e gel de Aloe vera a 2,5%, 5.0% ou 7,5% até o final do experimento (quando a cor da flor começou a desbotar, as pétalas começaram a enrolar). Água destilada foi utilizada para o controle e preparação das soluções testadas. Sacarose 2% foi adicionada a todos os tratamentos, incluindo o controle. A adição de todos os conservantes às soluções de vaso aumentou significativamente características estudadas em relação ao controle (água destilada, valores mínimos). Os tratamentos com nanopartículas de prata têm potencial para serem usados como soluções conservantes para melhorar a vida de vaso e a qualidade das flores de cravo. Observou-se incremento na vida de vaso, massa fresca relativa, absorção de solução de vaso, diâmetro das flores e clorofilas totais nas folhas, carboidratos totais e fenóis totais nas folhas e pétalas, além de diminuição na contagem bacteriana na solução de vaso. Os melhores resultados foram obtidos utilizando 5 ppm de AgNPs + 5.0% de gel de Aloe vera seguido por 5 ppm de AgNPs + 7.5% de soluções de gel de Aloe vera. O gel de Aloe vera, especialmente o nível de 5%, mostrou melhores resultados do que o ácido húmico quando usado sozinho ou combinado com AgNPs. Nanosilver a 5 ppm registrou resultados melhores do que 10 ppm quando usado como um único tratamento.
Palavras-chave:
Dianthus caryophyllus cv. Dover; nanopartículas de prata; durabilidade; floricultura; sacarose
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