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Durabilidade pós-colheita de Heliconiaceae avaliada em ambientes controlados no estado de Mato Grosso, Brasil

Resumo

A conservação pós-colheita é essencial para que as hastes florais mantenham sua originalidade, beleza e longevidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a durabilidade pós-colheita, por meio da qualidade visual e massa fresca, de hastes florais de Heliconia psittacorum (com três variações de cores) e H. densiflora, em três temperaturas sob condições de câmara fria (14 °C, 18 °C e 22 °C) e condição de laboratório (controle a 26 °C). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e cinco hastes por parcela. Em hastes florais de H. densiflora, mantidas sob condições de laboratório, os primeiros sinais de senescência foram apresentados aos seis dias de avaliação. Para H. psittacorum, os primeiros sinais de senescência foram apresentados dos seis aos doze dias de avaliação. Indica-se o armazenamento de hastes florais de H. psittacorum (inflorescência de coloração 5R 4/10) por até nove dias em temperatura de 14 °C, H. psittacorum (inflorescência de coloração 2,5Y 7/10) por até seis dias, em temperaturas de 18 °C ou 22 °C e H. psittacorum (inflorescência de coloração 7,5YR 7/10) por até seis dias, em temperaturas de 14 °C ou 22 °C. Para H. densiflora foi recomendado o armazenamento em temperatura de 18 °C, por até seis dias. Para ambas as espécies e variações de cores de brácteas, as maiores reduções de massa fresca ocorreram em ambiente refrigerado.

Palavras-chave:
flores tropicais; massa fresca; senescência floral; vida de vaso

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