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Bairros biodiversos: uma ferramenta para conservação ex-situ

Resumo

As florestas urbanas apresentam infinidades de benefícios, podendo atuar como uma ferramenta para conservação ex-situ. O estudo teve como objetivo realizar o diagnóstico de uma floresta urbana pública, com o intuito de oferecer subsídios para o manejo e garantir que a arborização possa cumprir com funções sociais, estéticas e ecológicas. O levantamento foi desenvolvido em 6 praças e 5 canteiros centrais do Bairro Jardins. As espécies foram classificadas quanto a sua origem fitogeográfica e forma de dispersão de sementes. Foram determinados os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H’), dominância de Simpson (D’) e equabilidade de Pielou (J). Ao todo foram identificados 507 indivíduos, pertencentes a 12 famílias e distribuídos em 29 espécies, sendo 13 nativas e 16 exóticas. A família que apresentou maior riqueza em número de espécies foi a Fabaceae (36%). Quanto à classificação da síndrome de dispersão, a mais ocorrente foi por zoocoria (52%). Os índices ecológicos calculados do bairro mostraram ocorrência de média diversidade de espécies (H’ = 2.2284), dominância elevada (D’ = 0.7899) e médio equilíbrio do número de indivíduos (J) de 0.6552. Embora o bairro Jardins tenha sido planejado, a floresta urbana nessa área ainda precisa de melhorias; tais como medidas de incentivo que podem promover a biodiversidade e a aplicação de conservação ex-situ.

Palavras-chave:
fitossociologia; bairros projetados; florestas urbanas; conservação urbana

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