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Acessibilidade e aglomerações na Região Norte do Brasil sob o enfoque da Nova Geografia Econômica

O objetivo deste artigo é quantificar e analisar os determinantes do crescimento populacional desigual dos municípios da Região Norte do Brasil, de 1980 a 2000, fundamentado na Nova Geografia Econômica (NGE). Utiliza-se como variável explicativa um índice de potencial de mercado desenvolvido para a Amazônia, o qual substitui a equação dos salários da NGE. As equações são estimadas aplicando o método de econometria espacial. Constatou-se que os municípios mais pobres da Região Norte têm no fator isolamento geográfico um dos determinantes da sua condição econômica. As dificuldades de acesso impedem esses municípios de escoar sua produção, basicamente oriunda da agropecuária, aos mercados potenciais. Confirmou-se também que houve redução nos custos de transportes, que culminou na melhoria da acessibilidade e na formação das aglomerações populacionais.

Amazônia; acessibilidade; geografia econômica; desenvolvimento regional; modelos espaciais


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