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Seleção do meio de cultura e avaliação in vitro do desenvolvimento de Nomuraea rileyi dependente da temperatura

O desenvolvimento in vitro de isolados de Nomuraea rileyi, obtidos de larvas de Anticarsia gemmatalis Hübner e de Plusiinae, foi estudados em quatro meios de cultura: Sabouraud, maltose, agar e levedura - SMAY; SMAY com extrato de arroz - SMAYR; meio completo para N. rileyi - CMNr; e maltose, agar, levedura com extrato de batata - MAYP. Seu crescimento radial em MAYP foi analisado sob cinco temperaturas. Foi estudada a esporulação em relação à temperatura, e a produção de conídios nos quatro meios testados. Dois modelos matemáticos foram aplicados para descrever as taxas de desenvolvimento radial dependentes da temperatura in vitro e in vivo. MAYP permitiu a maior taxa de crescimento, porém SMAY provocou as taxas mais baixas para os isolados testados. As temperaturas ótimas estimadas para o crescimento do micélio in vitro variam de 22°C a 26°C. A esporulação não variou entre 20°C e 26°C. Às temperaturas de 12, 16 e 30°C observou-se pouca ou nenhuma esporulação. A produção relativa dos conídios por biomassa de fungo foi muito variável, de 0,5 a 16 conídios por centigrama de micélio, não sendo considerada um critério adequado para escolher o meio de cultura. Com base nos presentes resultados, um meio à base de extrato de batata ou fatias de batata enriquecidas poderiam ser usados para a produção experimental e, eventualmente, massal de N. rileyi. Dadas as similaridades entre exigências térmicas in vitro e in vivo aqui descritas, as características térmicas da micose poderiam ser simplesmente estimadas com base na temperatura ambiente.

Fungo entomopatogênico; crescimento radial; modelo matemático; controle biológico


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