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ACADEMIAS DE GINÁSTICA E EXERCÍCIOS FÍSICOS NO COMBATE À COVID-19: REFLEXÕES A PARTIR DA DETERMINAÇÃO SOCIAL DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA

GYMS AND EXERCISING IN THE FIGHT AGAINST COVID-19: REFLECTIONS ON THE SOCIAL DETERMINATION OF THE HEALTH-DISEASE PROCESS

GIMNASIOS Y EJERCICIOS FÍSICOS EN LA LUCHA CONTRA EL COVID-19: REFLEXIONES A PARTIR DE LA DETERMINACIÓN SOCIAL DEL PROCESO SALUD-ENFERMEDAD

Resumo

O objetivo deste artigo é explicitar as contradições da defesa dos serviços oferecidos pelas academias de ginástica como essenciais à saúde em momentos de intensificação de casos da Covid-19. Analisou-se o modo como a concepção hegemônica que relaciona exercício físico e saúde é utilizada para justificar a reabertura destes estabelecimentos em momento de ascensão de casos e óbitos. Buscamos evidenciar como esse discurso assume um caráter ideológico. Apesar de ser uma necessidade, o exercício físico, produzido como mercadoria, apresenta seu valor de uso subsumido ao valor de troca, ou seja, é produzido prioritariamente para responder à necessidade de acumulação de capital. Reiteramos nossa concordância com a importância do exercício físico à saúde, mas problematizamos que deve ser considerado como uma necessidade historicamente produzida, portanto, articulada à particularidade de determinado momento histórico.

Palavras-chave:
Exercício físico; Infecções por coronavírus; Determinantes sociais da saúde; Academias de Ginástica

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