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Desnervação simpática, parasitismo e processo inflamatório durante a doença de Chagas experimental, em ratos

Parasitismo tecidual, processo inflamatório (métodos histológicos) e desnervação simpática (histofluorescência induzida por ácido glioxílico para demosntração de catecolaminas) foram estudados no coração (átrio e ventrículo) e na glândula submandibular de ratos infectados com cepa Y de Trypanosoma cruzi. No coração, em paralelo com intenso parasitismo e processo inglamatório, a desnervação simpática iniciuo-se no 6º dia de infecção e ao fim da fase aguda (20º dia) praticamente nenhuma terminação nervosa varicosa foi encontrada tanto no miocárdio como em vasos. Na glândula submandibular, apesar da raridade de ninhos de amastigotas e da escassez de focos inflamatórios, encontram-se discreta e moderada 13º-15º dia de infeccção) ou moderada a severa (20º dia) desnervação. Aos 120 dias de infecção, ambos os órgãos exibiram padrão normal de inervação e somente o coração mostrou alguns focos inflamatórios e raros pseudocistos (ventrículos). Nossos dados sugerem o enlvolvimento de fatores circulantes no fenômeno de desnervação simpática mas indicam que processo inflamatório local é, pelo menos, um fator agravante.

coração; glândula submandibular; doença de Chagas; Trypanosoma cruzi; desnervação simpática; inflamação; parasitismo; lesão de terminações nervosas


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