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Glomerulonephritis in schistosomiasis with mesangial IgM deposits

Com o objetivo de observar as lesões renais iniciais na esquistossomose mansoni, foram selecionados 21 casos da forma hepato-esplênica, com idade média de 12 anos e que não apresentavam sinais clínicos ou laboratoriais de alterações renais. As biópsias foram realizadas durante esplenectomia e em seguida examinadas à microscopia ótica e à microscopia de fluorescência, sendo empregados conjugados anti IgG, IgM, IgA e C3, isoladamente. No exame microscópico, os 21 casos foram classificados em: 6 casos normais; 6 casos com lesões glomerulares consideradas mínimas e 9 casos com lesões mesangiais discretas ou moderadas. À imunofluorescência constatou-se presença de depósitos de IgM e de C3 predominantemente de localização mesangial, tanto nos casos de lesões mínimas, como nos casos de proliferação mesangial mais acentuada (Tabelas II e III). Constatou-se aind a depósitos de IgG em todos os casos, mesmo naqueles considerados normais, sendo entretanto localizados na parede capilar. Os autores acreditam que na esquistossomose mansoni as lesões glomerulares são provavelmente provocadas pela deposição inicial de imunoglobulinas M, formando imunocomplexos ligados a C3. A presença de IgG no mesangio, já descrita nos estágios mais avançados da glomerulopatia esquistossomótica, seria resultante de uma seqüência evolutiva.


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