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UNIVERSALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

UNIVERSALIZACIÓN DE LA EDUCACIÓN EN MUNICIPIOS BRASILEÑOS

Resumo

As desigualdades educacionais no Brasil podem ser ilustradas, preteritamente, no primeiro Recenseamento Demográfico de 1872, que apontava que 15,11% da população do país era composta por escravos. Naquele ano, 50,95% da população era considerada analfabeta. Os estudos relacionados à questão social brasileira apontam para as regiões Norte e Nordeste como as mais vulneráveis do território nacional, dinâmica refletida também nas oportunidades educacionais. A população nordestina, por exemplo, apresenta índice de conclusão da educação básica de 27,43% inferior em relação à população residente na região Sudeste. A desigualdade social brasileira se expressa em diferentes dimensões, a exemplo dos cortes de gênero, étnico e região. Na escala municipal, a representação percentual da não conclusão da educação básica é mais evidente em municípios pouco populosos, com população predominantemente rural. Nesse perfil de município, a Educação de Jovens e Adultos é um importante mecanismo de enfrentamento das desigualdades educacionais, sobretudo, quando articulada às políticas de proteção social.

Palavras-chave:
Oportunidades educacionais; Desigualdade de renda; Educação de Jovens e Adultos; Municípios brasileiros

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