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VARIABILIDADE ESPACIAL DA GERAÇÃO E CONECTIVIDADE DE SEDIMENTOS EM BACIAS DE UHES

VARIABILIDAD ESPACIAL DE LA GENERACIÓN Y CONECTIVIDAD DE SEDIMENTOS EN CUENCAS DE UHES

Resumo

O conhecimento da variabilidade espacial de produção e transporte de sedimentos permite identificar com considerável precisão (distintas situações quanto) áreas críticas quanto à geração e fluxo de materiais detríticos em bacias hidrográficas. Este artigo tem como objetivo relacionar a variabilidade espacial da perda de solos e a conectividade de sedimentos em uma bacia de contribuição do reservatório da usina hidrelétrica de Batalha no município de Cristalina (GO). A metodologia compreendeu a correlação espacial bivariada entre as estimativas de produção (MUSLE) e o Índice de Conectividade (IC) aplicados em escala de vertente na área de contribuição da bacia. Os resultados indicam a configuração de quatro padrões espaciais: baixa produção e baixo índice de conectividade na maior parte da área, compreendendo as porções mais elevadas e planas; baixa produção e elevado índice de conectividade nas imediações das nascentes e dos canais de drenagem; alta produção e baixo índice de conectividade nas porções mais elevadas, íngremes e distantes; e alta produção e elevada conectividade, predominando nas porções mais íngremes e próximas dos canais ou mesmo naquelas mais distantes e conectadas ao canal, nesta última situação via linhas de fluxo de escoamento superficial mais intenso. Neste sentido, destaca-se a importância desta metodologia na identificação de áreas críticas e, portanto, prioritárias para implantação de medidas atenuantes dos impactos decorrentes de processos erosivos hídricos.

Palavras-chave:
Erosão Hídrica; Aporte de Sedimentos; Áreas Críticas; Reservatórios.

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