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CUSTOS ECONÔMICOS, É POSSÍVEL INCLUI-LOS NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO DA CONSERVAÇÃO AMBIENTAL?

¿ES VIABLE LA INCLUSIÓN DE LOS COSTOS ECONÓMICOS EN LA PLANIFICACIÓN DE PRACTICAS DE CONSERVACIÓN AMBIENTAL?

Resumo

As práticas de conservação ambiental cada vez mais estão sendo requisitadas pela sociedade para solucionar as crises de eventos climáticos extremos e da perda contínua da biodiversidade. Entretanto um dos maiores desafios no processo de priorização de áreas protegidas que atendam as metas de conservação é a inclusão e a espacialização dos custos monetários na função-objetivo do planejamento para aquisição de áreas que melhor refletem o processo de tomada de decisão no território. Nós apresentamos neste manuscrito os custos monetários de aquisição do direito da propriedade de uma parcela de terra e os custos de oportunidade das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Nossa abordagem deriva dos procedimentos metodológicos da análise espacial e do sensoriamento remoto, para sistematizar e associar as informações tabulares das instituições de assistência e economia rural com elementos naturais adquiridos através do mapeamento temático do uso e cobertura da terra. Deste modo, utilizamos a integração da matriz geoespacial monetária com objetos exatos derivados do sensor multiespectral Operation Land Imager (OLI) acoplado no satélite Landsat 8. No geral, identificamos que os custos monetários da ação de conservação na área de estudo apresentam valores inversos e que os incluir na função-objetivo do planejamento pode priorizar áreas protegidas com menor conflito pelo uso da terra em relação as diversas atividades econômicas no território.

Palavras-chave:
Custo de Oportunidade; Custo de Aquisição; Áreas Protegidas

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