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COMO UM COMPASSO. O CONSELHEIRO AIRES E A FORMA LIVRO EM MACHADO DE ASSIS

LIKE A COMPASS. COUNSELOR AIRES AND THE BOOK FORM IN MACHADO DE ASSIS

Resumo

Os dois últimos romances machadianos distinguem-se por terem um autor ficcional comum, o Conselheiro Aires. Obedecem, no entanto, a uma forma literária diferente: Esaú e Jacó, ao romance, sendo a narração atribuída a um narrador omnisciente, em terceira pessoa; Memorial de Aires, ao diário, narrativa em nome próprio e que se mostra em curso de escrita.

Apesar da diferença de forma narrativa, é possível reconhecer-lhes características comuns. Neste texto, discutirei o modo como a forma livro é tratada nestes romances finais de Machado de Assis, defendendo, a este propósito, ser possível delimitar um projecto literário próprio do Conselheiro Aires, identificável e isolável no universo da poética machadiana.

Palavras-chave:
Conselheiro Aires; livro; romance; diário; legibilidade

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