Resumo
O jovem Machado de Assis acumulou capital cultural filosófico suficiente para debater sobre as principais questões teóricas do país em meados do século XIX. Machado adquiriu o capital cultural da filosofia eclética, mobilizando-o para a emissão dos pareceres no Conservatório Dramático e para a composição de um critério pelo qual pudesse conceber e julgar uma obra literária. O objetivo deste artigo é rastrear os fundamentos filosóficos que compõem essa maneira de julgar e de fazer literatura. A estratégia metodológica consiste em realizar um cruzamento de informações entre a produção filosófica brasileira e o modo como a crítica machadiana sobre o drama recepciona e redireciona esses discursos.
Palavras-chave:
filosofia; ecletismo; teatro; Machado de Assis