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Escleroterapia com espuma de polidocanol em veias safenas magnas e suas tributárias bilateralmente em tempo único

Resumo

Contexto

A insuficiência venosa crônica é uma entidade com alta prevalência. Os casos avançados apresentam morbidade elevada.

Objetivos

Avaliar os riscos e benefícios da escleroterapia com espuma de polidocanol em pacientes que foram submetidos ao tratamento das veias safenas magnas bilateralmente em tempo único.

Métodos

Foram revistos retrospectivamente 55 pacientes (110 membros) portadores de incompetência bilateral das veias safenas magnas submetidas a tratamento escleroterápico com espuma bilateralmente, em tempo único, usando uma dose máxima de 20 mL de espuma de polidocanol por paciente.

Resultados

Das 110 safenas analisadas, obteve-se a oclusão de 81 (73,6%) com uma sessão, de 106 (96,3%) com duas sessões e de 110 (100%) com três sessões. Houve oclusão bilateral das safenas magnas em 27 pacientes (50%) em uma sessão, em 34 (62%) em duas sessões e em 55 (100%) em três sessões. De 11 pacientes portadores de úlceras, houve cicatrização total de sete (63%) e parcial de três (27%) 42 dias após a escleroterapia. Houve lipotimia autolimitada e escotomas visuais em um paciente (1,8%) e manchas em três (5,45%); 19 pacientes (34,5%) foram submetidos a punção para drenagem de coágulo retido.

Conclusões

A escleroterapia com espuma de polidocanol em veias safenas magnas em tempo único mostrou-se uma técnica segura e eficaz em pacientes selecionados.

Palavras-chave:
escleroterapia com espuma; varizes bilaterais; complicações

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