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Tratamento de aneurismas de artéria esplênica e renal no mesmo tempo operatório: relato de caso e revisão

Resumo

Aneurismas de artérias viscerais e renais são raros (0,01 a 2%) e seu risco de ruptura varia entre os diferentes tipos e de acordo com sua anatomia e contexto do paciente (comorbidades, gravidez e histórico de transplante hepático). A mortalidade decorrente da ruptura desses aneurismas é em torno de 25%. Novas técnicas e materiais derivados da neurointervenção parecem alternativas promissoras para o tratamento desses aneurismas. Neste contexto, relatamos um caso de paciente submetida a tratamento endovascular no mesmo procedimento de aneurisma de artéria esplênica e de artéria renal com a utilização de stent Solitaire® (Medtronic, Minneapolis, EUA) e molas de liberação controlada Ruby® (Penumbra, Alameda, EUA). A paciente apresentou boa evolução com ambos aneurismas tratados de forma adequada. Em conclusão, o tratamento endovascular de aneurismas de artéria esplênica e renal no mesmo tempo operatório é exequível e demonstrou segurança e efetividade no caso relatado.

Palavras-chave:
procedimentos endovasculares; embolização terapêutica; aneurisma

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